quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

Já era,agora é só esperar por 2006!

"Tinha um pinto chamado Relan. Toda vez que chovia Relan PIAVA"
Depois dessa piadinha infame do meu louco amigo Alexandre "Ólla" Bocchese e já tendo passado o especial do Roberto Carlos dou por encerrado 2005.Agora só tento me manter vivo pra ver 2006 nascer.
Agradecimentos especiais: Ao pessoal do Não Useo o Termo,da Corrente do Mal,do Co2 Club,ao Tiago e ao Sivisnki[duas gratas surpresas nessa ano];Aos meus amigos das Bandas Silent Heart,Sem Etiqueta e Harmony Fault[que me fizeram bater cabeça e me escabelar nessa ano]
E a todos que estiveram comigo tanto nas horas boas quanto nas ruins!!!
Abraço a todos Merry Chritmas,Happy New Year!!!

O amor é como uma garrafa de gim

Fá-lo cego, fá-lo em

Fá-lo pensar que vocês são bonitos fortes

Fá-lo inclinado a crimes e para pecado

Fá-lo dizer coisas de improviso

É muito pequeno e feito de vidro

E brutamente sobre-noticiado

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

By Stefephen King

"As pessoas querem saber por que escrevo coisas tão repugnantes. Gosto de responder que tenho o coração de um menino - e que o guardo num vidro em cima da minha mesa"

Essa é pro Tiago!!!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Os Grandes Poetas morrem em penicos fumegantes de merda

deixa eu falar sobre ele. outro dia, com uma ressaca danada, saí me arrastando do meio dos lençóis pra tentar ir no supermercado comprar umas coisas, botar um pouco de comida no estômago e trabalhar no emprego que odeio. muito bem. lá estava eu no tal supermercado quando me entra esse merdinha de gente (devia ter a minha idade, só que talvez mais tranqüilo, burro e idiota), um esquilo cheio de novas horas e SALAMALEQUES e sem a menor consideração por coisa alguma, a não ser pela sua maneira de sentir, pensar ou se exprimir... um verdadeiro esquilo com cara de hiena, uma preguiça. uma lesma. não para de olhar pra mim. de repente disse: - EI! chegou mais perto e ficou ali, me encarando. - EI! - repetiu. - EI! tinha os olhos bem redondos e não saía mais da minha frente, me encarando com aqueles olhos redondos. o fundo deles parecia uma piscina suja - sem brilho. eu só dispunha de poucos minutos, estava com pressa. já havia faltado ao trabalho na véspera e sido repreendido - sabe deus quantas vezes - por excesso de faltas. queria realmente me esquivar do sujeito, mas me sentia muito zonzo pra raciocinar direito. fazia lembrar o síndico de um prédio de apartamentos onde morei alguns anos atrás. um daqueles que está sempre parado no corredor quando se chega com uma mulher desconhecida. como não parava mais de encarar, falei: - NÃO CONSIGO ME LEMBRAR DE VOCÊ. DESCULPE, MAS SIMPLESMENTE NÃO CONSIGO. NÃO DOU MUITO PRA ESSE NEGÓCIO DE ADIVINHAR. a todas essas, pensava, por que não vai embora? por que tem que estar aqui? não gosto de você.

- ESTIVE EM SUA CASA - insistiu. - LÁ DAQUELE LADO - apontou.
se virou e indicou o lado sul e leste, onde nunca morei. trabalhei, mas nunca morei. ótimo, pensei, é maluco. não conheço ele. jamais conheci. me safei. posso me livrar dele.
- SINTO MUITO - continuei, - MAS VOCÊ SE ENGANOU - EU NÃO CONHEÇO VOCÊ. NUNCA MOREI PRA AQUELES LADOS. DESCULPA, CARA.
e comecei a empurrar o carrinho.
- BEM, TALVEZ NÃO LÁ. MAS CONHEÇO VOCÊ. ERA UMA CASA DE FUNDOS, VOCÊ MORAVA NO SEGUNDO. HÁ MAIS OU MENOS UM ANO.
- LAMENTO - retruquei, - MAS BEBO DEMAIS. ESQUEÇO AS PESSOAS. MOREI DE FATO NUMA CASA DE FUNDOS NO SEGUNDO ANDAR. MAS JÁ FAZ CINCO ANOS.
ESCUTA AQUI, TENHO IMPRESSÃO QUE VOCÊ ESTÁ CONFUSO. ESTOU COM MUITA PRESSA, MESMO. PRECISO IR ANDANDO, NÃO POSSO DEMORAR MAIS.
e segui com o carrinho pra seção de carnes.
saiu correndo no meu encalço.
- SEU NOME É BUKOWSKI, NÃO É?
- É SIM.
- EU ESTIVE LÁ. SÓ QUE VOCÊ NÃO SE LEMBRA. ESTAVA BEBENDO.
- PORRA, QUEM FOI QUE TE LEVOU LÁ?
- NINGUÉM. FUI SOZINHO; ESCREVI UM POEMA SOBRE VOCÊ. VOCÊ NÃO ESTÁ LEMBRADO. MAS NÃO GOSTOU DO POEMA.
- HUM - fiz eu.
- UMA VEZ FIZ TAMBÉM UM POEMA PRA AQUELE CARA QUE ESCREVEU "O HOMEM DO BRAÇO DE OURO". COMO É QUE ELE SE CHAMA MESMO?
- ALGREN. NELSON ALGREN - respondi.
- POIS É - disse. - FIZ UM POEMA PRA ELE. MANDEI ATÉ PRA UMA REVISTA; O EDITOR ACONSELHOU QUE EU ESCREVESSE PRA ELE. O ALGREN RESPONDEU, MANDOU UM BILHETE NO VERSO DE UM PROGRAMA DE CORRIDAS DE CAVALO. "ISTO É MINHA VIDA", ESCREVEU.
- ÓTIMO - retruquei, - MAS COMO É QUE VOCÊ SE CHAMA?
NÃO INTERESSA. MEU NOME É "LEGIÃO".
- MUITO ENGRAÇADO - sorri.
continuamos andando, depois paramos. estendi a mão e peguei uma caixa de hambúrgueres. aí resolvi me descartar do sujeito. peguei a caixa, meti na mão dele e então sacudi, dizendo:
BEM, TÁ LEGAL FOI UM PRAZER TE ENCONTRAR, CARA. MAS AGORA TENHO QUE IR REALMENTE.
e acelerei o passo, empurrando o carrinho pra longe dali. rumo ao balcão da padaria, mas não me largou.
- CONTINUOU TRABALHANDO NOS CORREIOS - perguntou, caminhando ao meu lado.
- INFELIZMENTE.
- DEVIA DAR O FORA DAQUILO. É UM LUGAR PAVOROSO. O PIOR QUE PODERIA ENCONTRAR.
- TAMBÉM CONCORDO. ACONTECE, PORÉM, QUE NÃO POSSO FAZER NADA, NÃO TIVE NENHUM TREINAMENTO ESPECIAL.
- MAS VOCÊ É UM GRANDE POETA, CARA.
- OS GRANDES POETAS MORREM EM PENICOS FUMEGANTES DE MERDA.
- MAS JÁ FOI CONSAGRADO POR TODO ESSE PESSOAL ESQUERDISTA. SERÁ QUE NÃO TEM ALGUÉM QUE POSSA FAZER QUALQUER COISA POR VOCÊ?
pessoal esquerdista? o cara estava maluco. seguimos andando.
- CONSAGRADO EU FUI. PELOS MEUS CUPINCHAS LÁ DO CORREIO. CONSAGRADO COMO BEBERRÃO E VICIADO EM CORRIDAS DE CAVALO.
- NÃO DÁ PRA CONSEGUIR UMA SUBVENÇÃO OU COISA PARECIDA?
- TENTEI NO ANO PASSADO. PRA LETRAS. A ÚNICA COISA QUE CONSEGUI FOI UMA CARTA DE RECUSA TIPO FORMULÁRIO IMPRESSO.
- MAS TUDO QUANTO É IDIOTA VIVE DE SUBVENÇÃO NESTE PAÍS.
- ATÉ QUE ENFIM VOCÊ DISSE ALGUMA COISA.
- VOCÊ NÃO FAZ LEITURAS EM UNIVERSIDADES?
- ANTES NÃO FIZESSE. CONSIDERO UMA PROSTITUIÇÃO. A ÚNICA COISA QUE ELES QUEREM É...
não me deixou terminar.
- GINSBERG - atalhou, - O GINSBERG LÊ EM UNIVERSIDADES. E O CREELEY, O OLSON, O DUNCAN, O...
- EU SEI.
estendi a mão e peguei meu pão.
- EXISTEM VÁRIAS FORMAS DE PROSTITUIÇÃO - disse ele.
agora estava ficando profundo. puta que pariu. me precipitei para a seção de legumes.
- ANDO MUITO OCUPADO. PALAVRA. QUASE SEM TEMPO PRA NADA.
encontrou uma caixa de fósforos.
- OLHA, ESCREVE AQUI O ENDEREÇO.
ah, merda, pensei, como é que a gente cai fora sem ferir a suscetibilidade alheia? escrevi o endereço.
- QUEM SABE O NÚMERO DO TELEFONE TAMBÉM? - sugeriu. - ASSIM VOCÊ SABE COM ANTECEDÊNCIA QUANDO EU VOU.
- NÃO, NADA DE NÚMERO DE TELEFONE.
devolvi a caixa.
- QUAL A MELHOR HORA?
- SE TIVER QUE IR MESMO, APARECE QUALQUER SEXTA-FEIRA À NOITE DEPOIS DAS 10.
- VOU LEVAR MEIA DÚZIA DE CERVEJAS. E MINHA MULHER VAI TER QUE IR JUNTO. SOMOS CASADOS HÁ 27 ANOS.
- QUE PENA, NÉ?
- AH, NÃO. É O ÚNICO JEITO.
- COMO É QUE VOCÊ SABE QUE É? NÃO CONHECE NENHUM OUTRO.
- EVITA CIÚMES E BRIGAS. VOCÊ DEVIA EXPERIMENTAR.
- NÃO EVITA, NÃO, SÓ AUMENTA. JÁ EXPERIMENTEI, POR SINAL.
- AH, É, AGORA ME LEMBRO DE TER LIDO NUM DOS TEUS POEMAS . UMA RICAÇA.
chegamos nos legumes. congelados.
- MOREI NO VILLAGE NA DÉCADA DE 20. CONHECI BONDENHEIM. UMA COISA HORRÍVEL. MORREU ASSASSINADO. CAÍDO LÁ POR AQUELES BECOS. ASSASSINADO POR CAUSA DE UMA VAGABUNDA QUALQUER. EU NA ÉPOCA MORAVA NO VILLAGE. ERA BOÊMIO. NUNCA FUI BEATNIK NEM HIPPIE. COVÊ LÊ O "FREE PRESS"?
- ÀS VEZES.
- PAVOROSO.
queria se referir aos hippies. e bancar o displicente profundo.
- TAMBÉM PINTO. VENDI UM QUADRO PRO MEU PSIQUIATRA. $320. TUDO QUANTO É PSIQUIATRA NÃO REGULA BEM DA CACHOLA.
mais profundezas de 1933.
- LEMBRA AQUELE POEMA QUE VOCÊ ESCREVEU A RESPEITO DE IR À PRAIA, DESCENDO DAS PEDRAS PRA AREIA E VENDO TODOS AQUELES AMANTES POR LÁ, QUANDO VOCÊ ESTAVA SOZINHO E QUIS LOGO DAR O FORA, E SE MANDOU TÃO DEPRESSA QUE DEIXOU OS SAPATOS PERTOS DELES. FOI UM POEMA FANTÁSTICO SOBRE A SOLIDÃO.
o poema queria exprimir a DIFICULDADE de conseguir FICAR só, mas preferi não dizer.
peguei um pacote de batatas congeladas e fui pro caixa. continuou andando ao meu lado.
- EU FAÇO CARTAZES NOS SUPERMERCADOS. $154 POR SEMANA. SÓ PASSO PELO ESCRITÓRIO UMA VEZ POR SEMANA. TRABALHO DAS 11 DA MANHÃ ÀS 4 DA TARDE.
- TÁ TRABALHANDO AGORA?
- AH SIM, AGORA ESTOU FAZENDO CARTAZES PRA ESTE AQUI. QUEM DERA QUE TIVESSE UM POUCO DE INFLUÊNCIA PRA TE ARRUMAR EMPREGO AQUI.
o rapaz do caixa começou a registrar as compras.
- EI! - gritou meu amigo, - NÃO VÁ FAZER ELE PAGAR ESTAS COMPRAS! É UM POETA! o rapaz era legal. não fez comentários. simplesmente continuou registrando.
- EI! ELE É UM GRANDE POETA! - repetiu, aos gritos, o meu amigo. - NÃO FAZ ELE PAGAR PELO QUE COMPROU!
- ELE GOSTA DE CONVERSAR - disse o caixa.
era um cara legal. paguei e peguei a sacola.
- OLHA AQUI, EU TENHO QUE IR - disse ao meu amigo.
fosse qual fosse o motivo, não podia se afastar do supermercado. por medo, talvez. queria se manter no bom emprego. maravilha. que reconfortante vê-lo ali parado, perto do caixa. em vez de andar sempre ao meu lado.
- A GENTE SE VÊ - disse ele.
me livrei com um aceno de mão por baixo da sacola.
do lado de fora, no estacionamento, as pessoas andavam pra lá e pra cá. nenhuma delas lia, comentava ou escrevia poemas. pela primeira vez tive uma impressão favorável das massas. cheguei no meu carro, joguei as compras lá dentro e fiquei um instante imóvel no assento. uma mulher saiu do carro ao lado, repuxou a saia pra cima e mostrou clarões de coxa branca acima das meias. umas das maiores obras de arte que existe no mundo: uma mulher de pernas bonitas descendo de um automóvel. levantou e a saia caiu no lugar. sorriu rapidamente pra mim, depois se virou e saiu mexendo com tudo aquilo, gingando, se equilibrando e tremendo toda, em direção ao supermercado.
liguei o motor e dei marcha a ré. tinha quase esquecido o meu amigo. mas ele não ia me esquecer. logo mais estaria dizendo:
- MEU BEM, ADIVINHA QUEM VI HOJE NO SUPER? NÃO MUDOU QUASE NADA, TALVEZ ESTEJA MENOS INCHADO. E AGORA UMA CAMISINHA NO QUEIXO.
- DE QUEM TU TÁ FALANDO?
- DO CHARLES BUKOWSKI.
- QUE É ESSE CARA?
- UM POETA. MEIO DECADENTE. NÃO ESCREVE MAIS TÃO BEM COMO ANTES. MAS JÁ ESCREVEU COISAS SENSACIONAIS. POEMAS SOBRE A SOLIDÃO. É REALMENTE UM SUJEITO MUITO SOLITÁRIO, SÓ QUE NÃO SABE. NA SEXTA-FEIRA À NOITE A GENTE VAI FAZER UMA VISITA PRA ELE.
- MAS NÃO TENHO ROUPA PRA IR.
- ELE NEM VAI REPARAR. NÃO GOSTA DE MULHER.
- NÃO GOSTA DE MULHER?
- NÃO GOSTA, NÃO. ELE ME DISSE.
- ESCUTA AQUI, GUSTAV. O ÚLTIMO POETA QUE FOMOS VISITAR ERA UMA PESSOA HORROROSA. NEM FAZIA UMA HORA QUE TÍNHAMOS CHEGADO E ELE FICOU BÊBADO E COMEÇOU A JOGAR GARRAFAS DE UM LADO PARA OUTRO NA SALA E XINGAR TODO MUNDO.
- ERA O BUKOWSKI. SÓ QUE ELE NEM SE LEMBRA MAIS DA GENTE.
- PUDERA.
- MAS ELE ANDA MUITO SOLITÁRIO. DEVÍAMOS IR VISITÁ-LO.
- JÁ QUE VOCÊ QUER, TUDO BEM, GUSTAV.
- OBRIGADO, AMORECO.
você também não gostaria de ser Charles Bukowski? sei pintar, inclusive. levantar pesos. e a minha filha pensa que sou Deus.
mas tem outras horas que não vale a pena.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Solidão

Em cima de um arranha céu ele vê as estrelas.Elas parecem beija-lo,é um linda noite de verão.
Ele pensa em voar; Quem iria sentir sua falta? Não tem mulher,nem filhos,nem família. Amigos?Esses podem ser contados nos dedos. Ele quer sentir,nem que por alguns momentos a sensação de voar.
Ele se prepara para pular,mais desite,como todos os dias! Todos os dias ele sob no arranha céu e pensa em pular.Mais todos os dias ele desiste e vai até o boteco da esquina tomar umas cevas e pensa que dias melhores virão[ou que amanhã ele pula]....

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Apenas mais uma histórieta

Houve um tempo em que apenas uma pequena ponte nos separava.Quando te convidei pra atravessa-la você ficou em silêncio.
Hoje existe um oceano entre nos. Mais você ainda parasita minha alma,você parasita a alma de todos.Todos vivemos numa busca incessante por você.Mais do que alegrias você se banha em uma banheira de lágrimas.Não acredito em você,mais mesmo assim te procuro em todos os lugares e rostos. As pessoas buscam por você,todos querem te encontrar,nascemos para encontra-lo.
Não consigo esquecer o gosto dos teus lábios,o calor de teus abraços,o cheiro de teu corpo. Um dia provei teu doce gosto,mas agora só o amargo na alma ficou. Você não quis atravessar a ponte como também partiu sem disser adeus.Muitos ainda não te provaram,penso se isso é bom ou não. Quando você parte só deixa ódio e rancor.
O amor é assim,tentar entende-lo é impossível,gostaria de te-lo por mais uma noite apenas...

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

Você já perdeu o juízo?Pois eu já...

"Sinceramente, a vida é bem mais tranqüila quando se é criança, ou quando se está bêbado...como não dá pra ser criança a vida inteira..."

sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Espero que mais alguém goste...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2005

Pensando bem,reciclar é preciso

Arrumar as malas, por nelas as lembranças de 2005.Tem tantas coisas boas e ao mesmo tempo tantas ruins.A mala é pequena,não posso e não quero levar muita coisa.Então o que levar?Só as coisas boas? Negativo aprendi muito até nos momentos ruins.Tenho que fazer um mix,entre coisas boas e ruins.Preciso lembrar de que tudo que vivi me ensinou algo. Lembrar as vezes dói,mas que seria do mundo sem as lembranças a história? Seria apenas um mundo de políticos e supermercados.Evolução. Essa é a palavra de 2005.Acho que envelheci uns 5 anos em um.Mais o ano já acabou para mim.Quem tinha que entrar,na minha vida,entrou;Quem tive de matar,matei. Se tiver alguém que queira entra,que aguarde até o ano que vem;Pois estou fechado para balanço.
Tenho que me livrar dos cadáveres que estão em meu armário.Estes sim abençoados;Pois a recompensa final dos mortos:não morrer nunca mais!!!

BlogBlogs.Com.Br