sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Poesia de Rogério Skylab, músico, poeta, funcionário do Banco do Brasil, etc...

O TRANSEUNTE E O MORTO-VIVO.

"Cada um na sua.
Mas com alguma coisa em comum".
Esse foi o pensamento de um transeunte,
entre milhões de outros,

a caminho do trabalho.
Quem o fez pensar assim ?
Um atropelado, meio morto meio vivo,
à beira do caminho.

Ao vê-lo, o transeunte dissera
como quem pede desculpas e continua.
O morto-vivo idem.

Nas últimas, olha o transeunte e repete:
"cada um na sua,
mas com alguma coisa em comum".

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