Poesia de Rogério Skylab, músico, poeta, funcionário do Banco do Brasil, etc...
O TRANSEUNTE E O MORTO-VIVO.
"Cada um na sua.
Mas com alguma coisa em comum".
Esse foi o pensamento de um transeunte,
entre milhões de outros,
a caminho do trabalho.
Quem o fez pensar assim ?
Um atropelado, meio morto meio vivo,
à beira do caminho.
Ao vê-lo, o transeunte dissera
como quem pede desculpas e continua.
O morto-vivo idem.
Nas últimas, olha o transeunte e repete:
"cada um na sua,
mas com alguma coisa em comum".
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