Interatividade real

Post sobre o capítulo 5 do livro A Sociedade de Rede, de Manuel Castells.

O sociólogo Manuel Castells começa o quinto capítulo do livro “A sociedade em rede”, abordando o surgimento do alfabeto em 700 a.c o qual foi responsável pela comunicação do conhecimento diferenciando-se da oralidade, possibilitando assim, que o conhecimento fosse transmitido sem a presença do aprendiz.
No século 20 o advento da escrita deu lugar a culturas audiovisuais como o rádio e a tv.
“Uma transformação tecnológica de dimensões similares está ocorrendo 2.700 anos depois, ou seja, a integração de vários modos de comunicação em rede interativa”(pág.354).
Segundo o autor, chegamos ao Supertexto, unindo escrita, oral e audiovisual. Mudando assim o caráter da comunicação.
Em um outro momento Castells expõe a formação da grande mídia e a interação social existente.
Mais tarde com a chegada da internet, podemos ver as idéias de McLuhan se concretizando. Pessoas de lugares distantes podem se comunicar de uma maneira cada vez mais fácil. Não é necessário nem mesmo falar o mesmo idioma, para que aconteça a interação, as tecnologias permitem que a troca de informações ocorra de uma maneira fácil, graças as tecnologias que acabam simplificando essas práticas. E o melhor, essa rede interativa é disponível para todos.
Mesmo que inúmeros países não tenham um grande número de pessoas interligadas pela rede mundial de computadores, a internet foi um grande avanço cultural.
“O que caracteriza o novo sistema de comunicação, baseado na integração em rede digitalizada de múltiplos modos de comunicação, é a capacidade de inclusão e abrangência de todas as expressões culturais”.
Chegamos ao tempo em que a realidade se modificou. Temos aparelhos celulares com jogos, mensagens e sons. O “real” que antes necessitava ser palpável, já não é mais.